Guincho em Mongaguá 013 99125-2121
Cidade de Mongaguá
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Mongaguá é um município da Região Metropolitana da Baixada Santista, no estado de São Paulo, no Brasil. A população estimada de 2018 foi de 55 731 habitantes e a área é de 143,90205 quilômetros quadrados, resultando em uma densidade demográfica de 387,28 habitantes por quilômetro quadrado.
Índice
Topônimo[6]
Mongaguá é uma palavra tupi-guarani que significa “água pegajosa”.
História[7]
Época pré-colonial
Por volta do ano 1000, a região foi invadida por povos do tronco tupi provenientes da Amazônia. Eles expulsaram os habitantes anteriores, chamados tapuias, para o interior do continente.[8] Na época da chegada dos primeiros europeus à região, no século XVI, os guaranis habitavam às margens dos rios Mongaguá e Aguapeú.[9]
Colonização portuguesa
O português Martim Afonso de Sousa desembarcou nas Ilhas de São Vicente em 1532. Naquele momento, foi criado o primeiro núcleo populacional de origem portuguesa no Brasil, São Vicente. A partir do século XVI, emissários de Martim Afonso que viajavam pelo litoral de São Paulo, capitães de mato e jesuítas paravam em Mongaguá para descansar, numa época em que ainda não havia habitação permanente.
Aos poucos, com o passar do tempo, foram surgindo moradores fixos e, consequentemente, as primeiras propriedades. Durante o Brasil Colônia, parte do atual município de Mongaguá pertencia à capitania de São Vicente e parte pertencia à capitania de Itanhaém.
Em 1776, o Sítio de Mongaguá foi arrematado em leilão público pelo coronel Bonifácio José Ribeiro de Andrada, pai de José Bonifácio, o "Patriarca da Independência". A propriedade foi vendida ao padre João Batista Ferreira (1814) e, posteriormente, a Antônio Gonçalves Nobre (1847), Manuel Bernardes Muniz (1851) e a Heitor Peixoto (1892).
Século XX
Em 1910, foi construído o Hotel Balneário Marinho, que estimulou o turismo na cidade. Atualmente, o prédio abriga a prefeitura da cidade.
Com a formação da Companhia de Melhoramentos da Praia Grande, em 1913, cujos principais acionistas eram Fernando Arens Júnior, David Antônio dos Santos, Prudente Correia, Ernesto Diedrichs, Alberto Hugo de Oliveira Caldas e Abílio Smith Camargo, foram criados os loteamentos: Jardim Marina, Jardim Aguapeú, Vila Arens, Jardim Caiahu, o Centro de Mongaguá e a Vila Sorocabana. A Companhia de Melhoramentos, porém, não teve êxito maior em seus projetos, pois os paulistas daquela época não demonstraram interesse em passar as férias no litoral.
Em 1937, com a chegada da Estrada de Ferro Sorocabana, a ocupação da região começou a se intensificar.[10] Em 1938, foi criado o distrito de Itariri (ou Itarari), subordinado ao município de Itanhaém, que, em 1948, mudou sua denominação para Mongaguá.
Após a Segunda Guerra Mundial é que Mongaguá começou a se desenvolver. A construção da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, na década de 1950, deu um grande impulso ao crescimento do distrito.
Em 7 de dezembro de 1959, foi realizado o plebiscito para a emancipação de Mongaguá. Assim, o desejo da população de Mongaguá foi alcançado com uma votação esmagadora e o plebiscito foi aprovado. Em 31 de dezembro de 1959, o então governador de São Paulo, Jânio Quadros, assinou a Lei e Mongaguá foi elevada à categoria de município. A data do aniversário de Mongaguá passou a ser comemorada no dia em foi realizado o plebiscito e não na data da elevação à categoria de município.
Em 6 de dezembro de 1977, a Lei Estadual n° 1.482 concede a Mongaguá o título de "Estância Balneária".
Geografia
- Topografia: 60% planície, 40% planalto.
- Altitude: Em terreno plano nas zonas urbanas e rurais, a altitude é de apenas 2 metros em relação ao nível do mar.
- Limites:
- Norte: São Vicente
- Sul: Oceano Atlântico
- Leste: Praia Grande
- Oeste: Itanhaém
Hidrografia
Bairros
Balneário Samas
Balneário Triesse
- Balneário Flórida Mirim
- Balneário Plataforma
- Balneário Itaguaí
- Balneário Regina Maria
- Balneário Agenor de Campos
- Balneário Jussara
- Balneário Itaóca
- Balneário Santa Eugênia
- Balneário Europa
- Balneário Jardim Praia Grande
- Balneário N. S. Fátima
- Balneário Vila Atlântica
- Balneário Leonor
- Vila Operária
- Vera Cruz
- Centro
- Balneário Aguapeú
- Pedreira
- Vila São Paulo
- Jardim Caiaú
Praias
- Praia de Agenor de Campos
- Praia de Itaoca
- Praia de Santa Eugênia
- Praia de Vera Cruz
- Praia Central
- Praia Vila de São Paulo[11]
Plataforma de pesca
Construída na cidade em 1977, é a maior plataforma pesqueira em estrutura de concreto armado avançando 400 metros mar adentro formando um “T” e se lançando 86m para cada um dos lados. É cobrado um valor simbólico na entrada onde há sanitários e local apropriado para lavagem dos pescados, bem como espaço para lavagem de apetrechos de pescas. Visitada por inúmeros pescadores e turistas, o local é um dos cenários mais bonitos e encantadores do Brasil.
Atualmente encontra-se fechada por conta da pandemia.